B3: conheça mais sobre a bolsa de valores brasileira

Brasil, Bolsa, Balcão. Mais conhecida como B3, a Bolsa de Valores brasileira é a principal instituição do mercado financeiro nacional.

É através dela que acontecem as negociações de ações (e outros ativos mobiliários) no Brasil.

Por outro lado, a B3 também é uma empresa. Desde 2017, a B3 ($B3SA3) é uma empresa de capital aberto, cuja atividade principal é prover um ambiente seguro para as negociações de ativos mobiliários no Brasil.

Ficou um pouco confuso? Calma aí que vamos deixar tudo mais claro logo abaixo!

Afinal, o que é a B3?

Com sede em São Paulo (e representações no Rio de Janeiro, Londres (Inglaterra) e Xangai (China), a B3 surgiu da fusão entre a BM&F Bovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) e a CETIP (Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos).

As principais responsabilidades da empresa são a negociação, registro, oferta, liquidação e operacionalização de ativos e demais instrumentos financeiros do mercado. Ou seja, é através do ambiente fornecido por ela que acontecem as negociações de ativos mobiliários.

Atualmente todos esses processos ocorrem de maneira digital, mas até 2005  as negociações eram feitas de forma presencial (e com muita gritaria), no famoso pregão viva voz. Por curiosidade, o último pregão viva voz da Bovespa aconteceu no dia 30 de setembro de 2005!

O que é negociado na B3?

Quando falamos em bolsa de valores, geralmente o que nos vem à cabeça imediatamente são as ações. Na B3 estão disponíveis mais de 340 ações hoje. Ou seja, você pode comprar ou vender ações dessas empresas.

Entre essas empresas, se têm nomes muito conhecidos, como: Petrobras, Vale do Rio Doce, JBS, Natura, Itaú, entre outras.

Além disso, são negociados outros tipos de ativos, além de ações. Isso foi possível depois da fusão que originou a B3. Entre esses ativos estão:

Fundos Imobiliários: Também conhecidos como FII’s, são ativos de renda variável (lembre-se disso, FII’s não são ativos de renda fixa como muitos podem pensar) no formato de fundos de investimentos, cujo investimento, nesse caso, são imóveis. Também são conhecidos por serem bons pagadores de dividendos.

Derivativos: Muito conhecidos através das opções, são ativos que derivam de um outro ativo de referência. Ou seja, esses ativos não possuem um valor intrínseco, eles representam alguma derivação de um ativo de referência. Por exemplo, uma opção de compra de Petrobras é um derivativo da ação Petrobras (ativo de referência, nesse caso). 

Aqui também estão os famosos mini índice e mini dólar. Esses nada mais são do que contratos futuros derivados do Ibovespa e Dólar, respectivamente.

ETF’s (Exchange Traded Funds): Os ETF’s são similares a fundos de investimento, e funcionam seguindo um índice do mercado, como por exemplo, o índice Ibovespa. Existem os mais variados índices, desde os que seguem alguma moeda, algum conjunto de ações, algum setor de economia, e os ETF’s replicam esses índices. Geralmente é recomendado a investidores iniciantes, por ser uma forma mais passiva e menos complexa de se investir.

Títulos de Renda Fixa: são ativos que possuem uma taxa determinada no momento da aplicação. Entre eles, estão o Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário, LCI/LCA (Letra de Crédito Imobiliário/Agrário) entre outros.

Além disso, ainda se tem uma infinidade de ativos que podem ser negociados, como moedas, ouro, contratos de soja, milho, boi gordo e muito mais!

O papel das corretoras

Agora que sabemos o que é a B3 e o que é negociado através dela, você deve estar se perguntando: mas e como eu negocio tudo isso na prática?

Aí é que entram as corretoras. É através delas que você consegue ter acesso e negociar o que é oferecido pela B3. Ou seja, as corretoras são intermediárias entre a B3 e você.

Atualmente se tem muitas opções de corretoras disponíveis no mercado brasileiro. Vale a pena pesquisar o que cada uma oferece e as taxas envolvidas, assim você pode escolher a que melhor se encaixa no seu perfil.

Conclusão

A bolsa de valores é um lugar de grande interesse tanto para investidores, como para as empresas. É através dela que os investidores têm a oportunidade de investir e participar das maiores empresas do país e do mundo. 

Em contrapartida, as empresas têm acesso a financiamentos de maneira muito mais facilitada e vantajosa do que por meios tradicionais. Esses recursos são utilizados para o desenvolvimento dos negócios, o que acaba gerando avanços para a economia e a sociedade em geral. 

Vale sempre lembrar que investimentos envolvem riscos. Portanto, o investidor deve se manter atento para não tomar riscos maiores do que os desejados, sobretudo por desconhecimento de onde está investindo

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